Também conhecido (erradamente) como Templo de Diana, está situado no ponto mais alto da cidade, no Largo do Conde de Vila Flor. É um dos mais grandiosos e mais bem preservados templos romanos de toda a Península Ibérica, tendo sido considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1986. É o cartão-de-visita da cidade, tão conhecido como a Capela dos Ossos.
De estilo coríntio, foi construído no centro do fórum (praça principal), no início do Século I, d.C. Durante a época de Augusto, quando Évora era conhecida como Liberalitas Julia.
Sofreu várias alterações ao longo dos séculos, começando no Século V com as invasões bárbaras, quando foi praticamente todo destruído. No Século XIV, o Templo, que havia sido incorporado numa das torres do Castelo de Évora, foi usado como um açougue, sendo graças a essa utilização que os restos do templo foram protegidos de uma maior destruição.
Apesar de todas as modificações e destruições de que foi objeto, o Templo Romano de Évora mantém a sua planta original. Uma base de blocos de granito, em formato retangular, medindo 15m de largura, 25m de comprimento e 3,5m de altura. No seu lado sul existia uma escadaria que agora se encontra em ruínas.
Ainda hoje este monumento é conhecido como Templo de Diana por muitos portugueses e mesmo eborenses. Apesar do nome, não fazia alusão à deusa da caça. Vários historiadores defendem que seria uma homenagem a Esculápio e outros, ao imperador Augusto. O fato é que as ruínas do outrora majestoso templo carregam em seu DNA (várias vezes modificado por invasores) fatos marcantes da história de Portugal.
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