«Quando ainda não existiam os reinos medievais com as suas peculiaridades nem os Estados modernos com a sua história nacional, Portugal e Espanha constituíam um todo, uma paisagem e uma mesma gente capaz de fazer da Península a sua casa e de enfrentar junta as intempéries e formas de vida extremamente duras. à margem de fronteiras, estabelecidas ao acaso com o passar dos séculos ou o esquadro da política, a história portuguesa e espanhola era então - e foi até à entrada na Idade Média - uma única história peninsular.»
( História de Espanha por Fernando G. de Cortázar e José Manuel G. Vesga )
Quem era Viriato?
Viriato nasceu na região dos Montes Hermínios, atual Serra da Estrela e era um pastor e caçador, como era prática nessa época milenar, e se tornou chefe dos Lusitanos que combatiam as Ordas Romanas.
Os guerreiros pastores que acompanhavam Viriato e que também eram chamados de Hermínios por causa do local dos Montes, avançavam por ordem de Viriato, sempre cantando hinos de seus antepassados.
Como eram naturalmente ordas dos antigos guerrilheiros Celtas, os quais vindos do centro da Europa à 4.000 anos e por ali ficaram e formaram ligações com Celtiberos, Iberos, Lúcios e estes que se refugiaram nas montanhas formaram uma aliança com os Lusitanos e acabaram em aliança tornando-se Lusitanos.
Nesse ínterim dois generais romanos, Galba e Lúculo, conseguiram fazer a Paz com os Lusitanos, o que acarretou aos mesmos ficarem em Paz, porém, foi uma falsidade monstruosa uma vez que as Ordas Romanas começaram a atacar os Lusitanos, visto que eles haviam concordado com a Paz, desarmando-se e ai começou uma carnificina, uma vez que no acordo de Paz os Lusitanos ficaram desarmados, em uma traição total.
Com esses acontecimentos, começou novamente uma outra guerra, lutas e lutas por todos os lados, as ordas romanas e os lusitanos em constantes combates, até que Viriato fosse atingido na cabeça e ferido foi levado para a aldeia, porém não resistiu e o bravo guerrilheiro lusitano partiu para a história.
Em Roma, os senadores reunidos foram informados da morte de Viriato, porém ficaram pasmados com as legiões dos Lusitanos e sua garra guerreira em defesa das suas ordas lusitanas e resolveram dai em diante fazer a Paz com as guerrilhas para isolar os Lusitanos.
Em 140 a.C. Viriato inflige uma derrota decisiva a Fábio Máximo Servilliano, novo cônsul, quando morreram em combate cerca de 3000 romanos. Servilliano consegue manter a vida oferecendo promessas e garantias da autonomia dos lusitanos e Viriato decide não o matar.
Ao chegar a Roma a notícia desse tratado, este foi considerado humilhante para a imponência romana e o Senado volta atrás, declarando guerra contra os lusitanos.
Existem muitas histórias e contos sobre as obras guerreiras de Viriato, porém, acreditamos que em razão da sua forma peculiar de enfrentar e formar as suas ordas, ele conseguiu firmar a “Fibra Lusitana” de seu povo e dessa constância conseguiu que os lusitanos se tornassem os reais defensores e combatentes contra as ordas Romanas.
Num tempo muito difícil de vida, em razão dos constantes combates em todas as direções com todos os povos existentes contra os Romanos, e dai advém a vitória moral e celebrada dos lusitanos, que herdaram das ostes lusitanas do maior guerreiro de todos tempos e fixador do povo lusitano e que continuando a sua brava luta aos portugueses herdeiros nominais desse bravo mestre lusitano:
O heroico pastor guerrilheiro lusitano “Viriato” que com sua fibra e marca, a marcha definitiva no sangue lusitano, transmitido ao povo português, para a honra e glória do nosso querido e eterno Portugal!
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