A bonita cidade de Amarante é uma das jóias do Norte de Portugal. Banhada pelo rio Tâmega, é como uma encruzilhada, para onde confluem a história, as tradições e a natureza, proporcionando, para lá das suas fronteiras, a descoberta do Douro, do Minho, de Trás-os-
Montes e das Terras de Basto, com as quais faz fronteira.
Amarante possui, também, uma das mais belas pontes portuguesas, robusta nos seus arcos graníticos, que constituiu durante séculos (mesmo antes da data de 1790 que ostenta) ligação fundamental da cidade do Porto com a região de Trás-os-Montes. Ponte heroica, é recordada pela defesa que as tropas do general Silveira nela fizeram, em 2 de maio de 1809, contra os invasores franceses. Parte da cidade ardeu, aliás, nesse ano, aquando do cerco pelos franceses do marechal Soult.
Descobrir Amarante é uma aventura que apetece viver! Aqui, a História pode ser lida em cada recanto, cada lugar, cada monte. Se procura arte e cultura, o percurso faz-se pela cidade, com passagem obrigatória pelos museus de Arte Sacra e de Amadeo de Souza-Cardoso; pelas Igrejas de S. Gonçalo, S. Pedro e S. Domingos e outros exemplares do barroco e do românico, espalhados pelo município. Se o seu fascínio é a natureza, então o destino é as Serras do Marão e da Aboboreira, que oferecem paisagens de sonho, trilhos encantadores e aldeias de xisto e granito ricas em tradições. O rio é o Tâmega, «rio divino do sagrado vale», no dizer de Teixeira de Pascoais. Vem de longe, dos lados de Chaves, e corre até ao rio Douro. No seu percurso, dá corpo a uma inconfundível paisagem de vales idílicos e de águas límpidas descendo pelas levadas.
Amarante é uma placa giratória a proporcionar a descoberta do Minho, de Trás-os-Montes e das Terras de Basto, com as quais faz fronteira geográfica. Proporciona, também, a descoberta do Douro de dois modos: fica a 30 km da Régua, centro económico da região do Alto Douro Vinhateiro, e está ligada pela Linha Férrea do Tâmega à estação da Livração, na Linha do Douro. Por outro lado, está a uma distância de 60 km do Porto. No seu centro, ostenta mansões do século XVII com varandas de madeira pintadas em cores garridas ao longo das ruas estreitas e restaurantes e pastelarias com terraços sobranceiros ao rio.
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