quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Lonely Planet considera Sintra uma das 101 “Maravilhas do Mundo”

 



São “101 paisagens maravilhosas” para as quais, garante a Lonely Planet, são propostas as melhores formas de visitá-las e de acordo com “qualquer orçamento”. Wonders of the World, uma edição luxuosa em papel, surgiu nas livrarias físicas e online mesmo a tempo do Natal e também de servir de inspiração para as decisões de viagens. Entre os 101 destinos escolhidos pela influente editora de guias de viagens, Portugal surge representado por uma “viagem obrigatória” para quem aterra em Lisboa: Sintra.

“Com as suas montanhas ondulantes, florestas orvalhadas cheias de fetos e líquenes, jardins exóticos e palácios reluzentes, a vila de Sintra parece saída de um conto de fadas”, lê-se no texto em que se destaca a vila e arredores, ao lado, como não podia deixar de ser, de uma foto a toda a página com a Pena como jóia central.


Sublinhando-se o facto de integrar a lista de Património Mundial da UNESCO, o texto assinala as casas históricas “em tons pastel” e as colinas que se desenrolam até ao Atlântico.






Fonte:https://www.publico.pt



Há um mar de pedras em Macedo de Cavaleiros que é um fenómeno mundial

 


O “mar de pedras” que o escritor Miguel Torga usou para descrever Trás-os-Montes afinal tem pedras do mar verdadeiro encaixadas em terras de Macedo de Cavaleiros como em mais nenhum lugar do mundo.

No Maciço de Morais é possível caminhar sobre um fundo oceânico e percorrer mais de 400 milhões de anos de história da Terra através de uma ”sanduíche” geológica com vestígios de um mar entre dois antigos continentes.


A singularidade deste lugar, associada às tradições e gente, garantiu a integração do concelho na rede mundial de geoparques da UNESCO, com o selo de Geoparque Terras de Cavaleiros atribuído há cinco anos, em setembro de 2014.


“Numa área de cerca de 700 quilómetros quadrados conseguimos ter a sequência completa de uma crusta oceânica e não há nenhuma parte do mundo onde uma área tão pequena tenha esta sequência completa”, vincou à Lusa, o geólogo João Alves.



Fonte original todos os direitos reservados a:https://www.avozdetrasosmontes.pt/

AÇORIANO APANHA MAIOR TAMBORIL DO MUNDO NA ILHA TERCEIRA

 



Zeferino Espínola aproveitou as tréguas temporárias que o tempo permitiu e fez-se ao mar do lado Sueste da Ilha Terceira, para mais uma jornada de Pesca Submarina que se tornaria numa das mais especiais que Zeferino realizou até aos dias de hoje e que lhe ficará para sempre na memória.

Pescou o maior tamboril do mundo pertencente à espécie Lophius piscatorius


Numa visita posterior à lota, onde o tamboril foi pesado para homologação do record, o espécime acusou na balança uns admiráveis 38,3 Kg. Perante os valores registados, Zeferino decidiu oficializar e submeter candidatura da captura a recordEuropeu e Mundial na European Spearfishing Records Association (ESRA) e na International Underwater Spearfishing Association (IUSA), respectivamente.





Fonte: https://www.iloveazores


Quando o Douro encontra a Serra conhecemos Mêda

 

Por terras de Mêda encontram-se castelos e ruínas, casas brasonadas, pelourinhos, fragas e fontes com história, sendo que Marialva é o epicentro da distinção do concelho, uma vez que é uma das Aldeias Históricas de Portugal.



Em termos paisagísticos distinguem-se os panoramas que se podem contemplar dos miradouros de Santa Bárbara, na Coriscada, e de Paipenela, do Castelo de Marialva, da Barragem de Ranhados e da Torre do Relógio de Mêda.


A Natureza em estado puro que envolve o concelho de Mêda, confere-lhe desde sempre uma áurea de magnificência que encantou gerações de povos e credos. Por estas paragens, entre montes de granito e vegetação espontânea, resplandecem três magníficos castelos, o de Ranhados, o de Longroiva e o de Marialva, este último com quatro torres. Testemunhos incontornáveis da importância histórica destas terras nas lutas e batalhas da Idade Média.


Gente de trabalho, de festa e de mil ofícios, os habitantes de Meda e das belas aldeias circundantes perpetuaram nos séculos, antigos utensílios e deliciosos sabores artesanais da gastronomia beirã que não se esquecem de confeccionar em dias de romaria dos seus santos e padroeiros.

 


Como chegar:


Trajecto de comboio e autocarro

O concelho de Mêda é servido por duas importantes vias ferroviárias: a partir da estação de S. Bento (Porto), a linha do Douro, através das estações de Freixo de Numão e Pocinho; e pela linha internacional da Beira Alta, através das estações de Celorico da Beira e Vila Franca das Naves. Assinale-se, ainda, a rede de camionagem da Rede Expressos efetua paragens no concelho, com transportes regulares para todo o país.



Trajecto de automóvel 


Desde Coimbra
IC2 até à confluência com o IP3. Tome este itinerário até Nelas e apanhe a A25 até Celorico da Beira. Prossiga pelo IP2 até Marialva e depois pela EN 324 até à Mêda. 


Desde Guarda A25 até Celorico da Beira, prosseguindo pelo IP2 até Marialva e depois a EN 324 até à Mêda.
 

Desde Lisboa
A1 até à ligação com a A23. Entre na A23 e siga na direção da Guarda. Uma vez chegado à Guarda entre na A25 e siga até Celorico da Beira. Seguidamente, apanhe o IP2 até Marialva e a partir daí a EN 324 até à Mêda.
 

Desde Porto A1 até Albergaria, tome a A25 até Celorico da Beira. Seguidamente o IP2 até Marialva e depois a EN 324 até à Mêda.
 

Desde Salamanca A partir da fronteira de Vilar Formoso, tome a A25 até Celorico da Beira. Aí, apanhe o IP2 até Marialva e posteriormente a EN 324 até à Mêda.


Ainda desconhecida por muitos, a praia do Pedrógão é um paraíso para descobrir.

 



O Município de Leiria lançou uma campanha para promover praia do Pedrógão, que deve o seu nome às grandes rochas escalvadas junto ao mar. A única praia do concelho tem um areal de 1400 metros, medicinal e rico em iodo, onde a bandeira azul assegura a máxima qualidade das águas.

Quem visita a praia de Pedrógão tem a oportunidade de assistir à pesca artesanal com a sua arte xávega - um método tradicional de pesca de arrasto. As tradições gastronómicas também continuam a ser cumpridas, o peixe fresco, acabado de pescar, amanhado e temperado por quem sabe, acompanhado pelos produtos das terras dos agricultores de Leiria pode ser saboreado na zona.


A praia do Pedrógão hasteia também, desde 2005, a bandeira "Praia Acessível" por reunir vários pressupostos, como ter fácil acesso pedonal, garantir o acesso de nível ao areal e zona balnear através de rampas, disponibilizar instalações sanitárias adaptadas e situadas em local de fácil acesso e vários outros que a tornam um praia acessível a pessoas com mobilidade condicionada.



Entre a Serra da Estrela e da Lousã, a uma altitude de 700 metros, podemos visitar a Aldeia de Soito da Ruiva.

 


Localizada na Serra do Açor, esta aldeia pertence à freguesia de Pomares, concelho de Arganil, distrito de Coimbra.

A origem do nome da aldeia está relacionada com a história de uma família e dos seus castanheiros. Conta-se que “os seus donos tinham uma filha de cabelo ruivo com quem todos simpatizavam e quando iam apanhar as castanhas para o magusto, diziam que iam às castanhas ao Soito da Ruiva“.


Esta aldeia, originalmente com construções marcadamente de xisto, lousa e madeira, apresenta ainda hoje uma disposição e organização espacial característica das povoações de montanha, abrigada dos ventos e marcada por ruas estreitas.


Alguns dos termos usados caracteristicamente nesta localidade são aqui recordados, a par de algumas tradições, usos, costumes e festividades.


Também as iniciativas e actividades comunitárias são aqui recordadas, como a insatisfação dos habitantes com as vias de comunicação que, em 1920, se reuniram e construíram um novo caminho de ligação à freguesia, a “estrada”, sendo assim facilitado o transporte das mercadorias.

Em tempos nesta aldeia, que conta agora com apenas 19 habitantes, viviam cerca de 300 pessoas, divididos por cerca de 70 casas com famílias de 6 ou 7 pessoas.


A escola da aldeia actualmente sem nenhum aluno, apenas é construída em 1958. Até então as crianças de Soito da Ruiva tinham que se deslocar a pé para Sobral Magro, num percurso de cerca de meia hora.

Enquanto não houve escola apenas dois ou três homens que sabiam ler e escrever ensinavam as crianças.


As crianças quando atingiam os oito ou nove anos de idade iam guardar o gado. Outros, com essa idade, “iam «servir» para as casas dos lavradores mais abastados da região que possuíam grandes quintas e rebanhos de gado“. Com 15 ou 16 anos alguns migravam para Lisboa, na procura de um ofício, seguindo as pisadas dos seus pais.

“Sem estrada, sem energia eléctrica e sem telefone, o único contacto com o exterior era o correio que chegava e partia três dias por semana“. A Mercearia da aldeia, onde actualmente está a Sede da Comissão de Melhoramentos, era o ponto de encontro e o local de procura de notícias, era aqui que era feito o envio e a distribuição da correspondência.


A principal actividade e meio de subsistência de Soito da Ruiva era a agricultura, as culturas principais eram o milho, a batata, também produziam azeite e vinho. A pastorícia de caprinos e ovinos era uma das actividades principais, fornecendo-lhes a matéria-prima para fazerem o queijo. Este era o alimento mais produzido nesta aldeia como complemento e fonte de rendimento. As mulheres agrupavam-se e percorriam um caminho de 5 horas, com os cestos à cabeça, até às Minas da Panasqueira para vender a lã e os queijos, regressando a casa já de noite.


Perto de casa criavam coelhos e galinhas. Os ovos eram guardados nas arcas do milho para fazerem tigelada e pão-de-ló nas alturas festivas.

Criavam porcos, que compravam na Primavera, para matarem no final do ano, ficando com uma reserva de carne nas salgadeiras e enchidos no fumeiro. Por vezes vendiam os presuntos e alguns enchidos para arranjarem dinheiro para comprar o porco do ano seguinte.

A alimentação baseava-se principalmente em seis alimentos: feijão, castanhas piladas, sopa com abóbora, carolo, carne e enchidos salgados e fumados.

As estações do ano eram muito importantes, pois condicionavam os trabalhos agrícolas, e consequentemente a vivência em sociedade.



Foto: todos os direitos reservados a Diamantino Gonçalves


Sobral Valado situa-se no cimo de quatro colinas numa localização maravilhosa do ponto de vista panorâmico

 


Sobral Valado é uma aldeia da freguesia de Pampilhosa da Serra, no concelho do mesmo nome.


Situa-se quase no cimo de quatro colinas a 660 metros de altitude, viradas para o sul, numa localização maravilhosa do ponto de vista panorâmico. Cercada pelos montes do Moinho, o mais alto com 763 metros, dos Corvos, dos Lameiros e do Outeiro, o mais baixo, que entre si formam uma espécie de concha, que a abrigam das intempéries e é banhada pelo Sol desde manhã até à noite. Dista da Pampilhosa da Serra, cerca de seis quilómetros, fazendo parte da sua freguesia e à qual sempre esteve muito ligado. Nesta, chegou a ocupar o terceiro lugar em termos populacionais, depois da sede de concelho e de Carvalho.

Donde lhe veio o nome? Não é fácil desvendar o mistério. No entanto, sabendo-se que na aldeia e seus limites abundavam grandes e seculares exemplares de sobreiros, que bem ainda conhecemos e têm sido devorados pelos terríveis incêndios através dos tempos, restando alguns de menor porte e agora em desordenada expansão, somos levados a acreditar que a primeira palavra tenha derivado de sobreiro, sobreiral, sobral. O apelativo da valado pode ter origem na vala ainda existente a meio do cabeço dos Lameiros, chamado Rego Valado, que pelos antigos foi aberto para desvio das águas pluviais da povoação e das suas terras de cultivo.

Admitindo estas duas suposições, podemos concluir que inicialmente a aldeia teve o nome de Sobral Valado, terreno de sobreiros cercado por uma vala. Segundo parece, era frequente outrora existirem terrenos comuns aos moradores e que, por eles, eram valados para desvio das águas pluviais, terá sido o caso de Sobral Valado. A aldeia pode muito bem, ter sido uma herdade de sobreiros dada por aforamento perpétuo a algum ou alguns povoadores da região serrana. O que é certo é que a aldeia é muito antiga e já no século XIV se encontram documentos com a sua denominação actual.


História

Povoação muito antiga e outrora muito povoada, não é fácil fixar-se uma data para a sua origem, mas sabe-se que é das mais antigas do concelho de Pampilhosa da Serra, remontando pelo menos ao último século da época medieval. Consta-nos que no reinado da D. Afonso V, já existiam documentos com a denominação actual de Sobral Valado.

Dado a sua proximidade, Sobral Valado esteve sempre muito ligado à Pampilhosa da Serra, sempre tendo pertencido à sua freguesia. O prior da Pampilhosa, o seu coadjutor ou o capelão de Sobral Valado, que em 1819 era o padre José Gil, celebravam a missa dominical na antiga capelinha de São Lourenço, padroeiro da aldeia, hoje desaparecida, lindíssima que ela era. Em 1951, alguns naturais entenderam vendê-la para construção de uma residência particular. Já em 1949 se tinha construído uma nova igreja, ampla, arejada, em local mais vistoso e é hoje o orgulho e a menina dos olhos dos sobralvaladenses, no entanto, muitos afirmam que elas poderiam existir as duas, assim todos quisessem!

Em redor da aldeia existiam vários povoados, de pequenas dimensões populacionais, mas que dela faziam parte integrante. Refira-se o Carvalhal, onde viveu uma numerosa, honrada e trabalhadora família, considerada casa abastada para a sua época; o Feitoso de Praçais, onde viveu uma família que teve a sua origem em Sobral Valado e na Malhada do Rei; a Foz da Lameira, onde houve várias e fartas casas; a Foz do Vale; o Gavião de Baixo e o Sobral, onde viveram os lendários imaginários do Sobral, etc…

Todos estes povoados acabaram, uns por abandono dos seus habitantes, que procuraram melhores meios de subsistência e de localização e outros devorados pelos criminosos incêndios que ultimamente têm assolado a nossa região e as suas habitações, hoje, resumem-se a montões de ruínas e silvados altaneiros. A Ereira, única que ainda resiste, mas já não tem ninguém a habitá-la permanentemente. Alguns dos seus descendentes reconstruíram as casas dos seus antepassados e visitam-nas de quando em vez. Todos estes povoados faziam parte integrante de Sobral Valado, aonde as crianças vinham à escola e dominicalmente todos os habitantes à missa. Eram os naturais de Sobral Valado que lhes prestavam auxilio, quando dele necessitavam, nomeadamente no transporte dos seus mortos, para a Pampilhosa, a pau e corda, ao ombro de quatro homens, porque outro transporte não havia…




Foto: todos os direitos reservados Diamantino Gonçalves



O estuário do rio Tejo é uma das zonas mais importantes da Europa.

 


O estuário do rio Tejo é a maior zona húmida do país e uma das mais importantes da Europa. É caraterizada por uma extensa superfície de águas estuarinas e por uma avifauna riquíssima...um colírio para os olhos! 

 


 O seu estuário frente à zona oriental de Lisboa apresenta uma tal vastidão que costuma ser chamado “Mar da Palha”. A área classificada como Reserva Natural, que se situa a norte de Alcochete, é a zona húmida mais extensa do país e uma das dez mais importantes da Europa. Este estatuto foi-lhe atribuído para proteção das aves aquáticas migratórias que aqui acorrem. Nas épocas de passagem, o Estuário chega a acolher mais de 120.000 aves de que se destacam os Alfaiates que fazem uma verdadeira concentração, já que se pode aqui encontrar mais de 20% da população da Europa ocidental.

 


Mas são os bandos de flamingos de plumagem rosa, que oferecem uma paisagem verdadeiramente deslumbrante. Parece-nos sempre impossível que sejam estas as aves que no verão se concentram nos sapais de Alcochete, tão perto de Lisboa, numa imagem que nos transporta para paragens distantes, muito mais a Sul.

 


A Reserva Natural do Tejo estende-se até Vila Franca de Xira, numa zona de lezírias onde se criam touros e cavalos para as touradas à portuguesa. Outras atividades tradicionais, hoje em declínio, deixaram vestígios da sua presença como as Salinas do Samouco e os Moinhos de Marés no Seixal, atualmente transformados em ecomuseus.

Poderá visitar a Reserva a pé, de bicicleta ou de carro, seguindo os percursos propostos. Se quiser ter uma perspetiva diferente, faça um passeio numa das embarcações típicas que antigamente cruzavam o Rio, transportando pessoas e bens, como as fragatas e os varinos.

 


 
Fotos: https://caminhando.pt

Galerias Romanas da Rua da Prata em Lisboa

 


As Galerias Romanas da Rua da Prata foram descobertas em 1770 aquando a reconstrução de um prédio e a sua conservação, década após década e século após século é surpreendente, tanto pela fissura existente no teto das galerias das nascentes, como pela quantidade de água dentro das galerias.

As diversas histórias do monumento ao longo dos séculos despertam o interesse dos visitantes e conhecer as Galerias Romanas da Rua da Prata é mesmo uma experiência única, já que a oportunidade surge poucas vezes. Devido à logística que envolve a abertura das Galerias e à preservação do monumento, é apenas possível visitá-lo uma ou duas vezes por ano, durante um ou dois fins-de-semana. A cada vinte minutos, um grupo de 25 pessoas previamente inscritas percorre as Galerias com um guia que conta a história e que partilha algumas curiosidades sobre o monumento, proporcionando memórias felizes e inesquecíveis.

foram descobertas em 1770 aquando a reconstrução de um prédio e a sua conservação, década após década e século após século é surpreendente, tanto pela fissura existente no teto das galerias das nascentes, como pela quantidade de água dentro das galerias.

As diversas histórias do monumento ao longo dos séculos despertam o interesse dos visitantes e conhecer as Galerias Romanas da Rua da Prata é mesmo uma experiência única, já que a oportunidade surge poucas vezes. Devido à logística que envolve a abertura das Galerias e à preservação do monumento, é apenas possível visitá-lo uma ou duas vezes por ano, durante um ou dois fins-de-semana. A cada vinte minutos, um grupo de 25 pessoas previamente inscritas percorre as Galerias com um guia que conta a história e que partilha algumas curiosidades sobre o monumento, proporcionando memórias felizes e inesquecíveis.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Barcelos...Atravessando a antiga ponte sobre o Rio Cávado, entramos numa das localidades mais emblemáticas da arte popular minhota.

 




É uma cidade antiga, situada num local com vestígios arqueológicos desde a Pré-História, mas foi no séc. XII que sua história começou, primeiro quando D. Afonso Henriques lhe concedeu foral e a tornou vila e depois quando D. Dinis, em 1298, quis compensar o seu mordomo-mor João Afonso e o tornou conde, doando-lhe a povoação em título.

Em 1385, o Condestável Nuno Álvares Pereira tornou-se o 7º Conde de Barcelos. Entregaria a vila como dote no casamento da filha D. Beatriz com D. Afonso, bastardo do rei D. João I. Começou então uma época de grande desenvolvimento e dinâmica para Barcelos, revelado com a construção da ponte, a muralha (de que resta a Torre da Porta Nova), do Paço dos Duques e da Igreja Matriz. São estes monumentos que constituem hoje o centro histórico da cidade que mantém um agradável ambiente medieval pontuado por solares e casas históricas como o Solar dos Pinheiros ou a Casa do Condestável.


Um passeio a Barcelos não pode dispensar o antigo Largo da Feira, hoje Campo da República, onde se encontram as setecentistas Igrejas do Bom Jesus da Cruz, e da Nossa Senhora do Terço e onde se realiza a maior feira de artesanato do país, todas as quintas-feiras. Se perder a feira semanal, visite o Museu da Olaria e o Centro de Artesanato de Barcelos, onde tem uma boa perspectiva sobre a expressão artística minhota. De todas as peças aqui produzidas, o colorido Galo de Barcelos é o mais representativo, não esquecendo as bandas de música e as figuras retratando hábitos e costumes da região.


Foto todos os direitos reservados:Joaquim Rios

Depois de um grande nevão todos os caminhos vão dar à Serra da Estrela...Estas fotografias parecem saídas de um conto de fadas e vão fazer com que queira visitar a região imediatamente.

 















A Beleza da Serra da Estrela pintada de branco! (Veja as fotos)

 



A Serra da Estrela, situada na região do Centro (Região das Beiras), designa a cadeia montanhosa onde se encontram as maiores altitudes de Portugal Continental. O seu ponto mais elevado, com 1993 metros de altitude e denominado Torre, torna-a na segunda montanha mais alta de Portugal (apenas a Montanha do Pico, nos Açores, a supera em 358 metros). Faz parte da mais vasta cordilheira denominada Sistema Central, no subsistema designado como sistema montanhoso Montejunto-Estrela, que se desenvolve no sentido sudoeste-nordeste desde a serra de Montejunto, e o seu cume-pai é o Pico de Almançor. A serra da Estrela é uma zona de paisagem integrada no Parque Natural da Serra da Estrela, que após a sua constituição em 16 de Julho de 1976 se instituiu como a maior área protegida em solo português.











Viseu tem tudo o que um turista procura num destino: «pessoas amigáveis, ruas limpas, por do sol nas montanhas, vestígios romanos, uma incrível catedral e parques»

 


É imperdível visitar Viseu. Palco da Feira de São Mateus, dos Vinhos do Dão e de ruas repletas de História


Ocupada desde a época castreja, a história de Viseu está intimamente relacionada com a História de Portugal. Se a mítica figura de Viriato, o guerreiro que liderou as tribos lusitanas contra os romanos, deu à antiga cividade um papel de importância vital durante a romanização, também D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, estabeleceu uma estreita ligação entre com os primeiros anos da fundação da nacionalidade e esta nobre cidade da Beira Alta. Local de importância estratégica e comercial desde tempos ancestrais, muitos são os vestígios que a arqueologia, e por vezes o acaso, aqui vieram a revelar.

 


A catedral de Viseu é, aliás, um excelente ponto de partida para uma visita à cidade. No Adro da Sé, um dos principais locais de interesse do centro histórico, pode encontrar, para além da Sé e dos Museus, a Igreja da Misericórdia, o pelourinho e o Passeio dos Cónegos. Aqui não é raro deparar-se com o negro granito, característico da região, emoldurando em contraste as fachadas brancas de aspecto imaculado. Depois, siga até ao Rossio, onde pode descontraidamente usufruir dos espaços verdes, ou percorra os troços da muralha defensiva erguida por D. João I e concluída apenas no reinado de D. Afonso V, que ainda se erguem para além das Portas dos Cavaleiros e do Soar.


Serra do Caramulo



Após viver de perto a arte e a cultura da Beira Alta, há que dar ao corpo a merecida recompensa. Sair dos horizontes da cidade e descobrir, em pleno distrito de Viseu, o melhor que a natureza lhe pode oferecer na Serra do Caramulo. Enchendo os pulmões do mais puro ar enquanto perde o olhar numa paisagem imponente, ou tirando partido dos benefícios terapêuticos da água nas Termas de São Pedro do Sul, este é o lugar ideal para que o seu corpo e o seu espírito repousem com tranquilidade e deleite.


Fonte: Turismo do Centro


Cabo de São Vicente....uma paisagem indescritível onde a terra com os seus rochedos corta o mar infinito

 

 

Situado no extremo sudoeste do País, em Sagres, foi outrora apelidado de “Promontório Sacro” pelo povo romano, dedicado ao Deus Saturno, onde se afirmava que este era um lugar dos Deuses, só visitável durante o dia pois à noite era propriedade divina.
Com uma paisagem indescritível onde a terra com os seus rochedos corta o mar infinito, o Cabo de São Vicente é imagem do sentimento descobridor Português, onde é mesmo possível observar a passagem dos navios que navegam entre o Mar Mediterrâneo e o norte da Europa.


No antigo convento do cabo de S. Vicente, que foi na sua origem um convento franciscano, o Convento do Corvo, onde já os monges acenderiam fogueiras para avisos de fumo às embarcações, está hoje incorporado um Farol já com tecnologia do século XX, que substitui um outro do século XVI.

 


A Fortaleza do Cabo de São Vicente, construída no século XVI, com reedificações nos séculos XVII e XVIII, é um local com uma mística especial sendo que até os romanos já lhe chamavam de Lugum Cineticum: o lugar onde o sol era cem vezes maior que até fazia ferver o mar.
A Fortaleza do Cabo de São Vicente está classificada como Imóvel de Interesse Público.


O mel português foi premiado como um dos melhores do mundo

 



Um produto nacional de grande qualidade e com muito sabor. O mel português é realmente um dos melhores do mundo.

Já estamos habituados a ver os produtos portugueses serem premiados e reconhecidos internacionalmente. O mel não é exceção e é, de facto, um dos produtos portugueses de que muito nos podemos orgulhar.

O mel português recebeu ao longo do ano passado várias medalhas de prata e ouro, sendo considerado o melhor da Península Ibérica e um dos melhores do mundo.

Saboroso e de excelente qualidade, o mel é um ingrediente ótima para consumir regularmente, seja isoladamente, seja integrado em maravilhosas receitas, doces ou salgadas ou até em mezinhas caseiras.

Céu de Alqueva vence prémio internacional de principal destino turístico

 



Pode-se falar em céu do Alentejo, quando existe apenas um único céu em todo o planeta? Pode-se!

No céu, no Alentejo, não existe o que se chama de poluição visual nem barreiras a atrapalhar-nos a visão para a harmonia do firmamento. Não é por acaso que o Alqueva é o primeiro sítio do mundo a ser certificado pela Starlight Foundation como um “Starlight Tourism Destination”, certificação que é apoiada pela UNESCO, UNWTO e IAC.


E, como destino turístico único, goza de outra vantagem. É que ninguém paga para ver o céu de Alqueva. Agora venceu mais um prémio.


O Dark Sky® Alqueva, o céu de Alqueva, acaba de ser distinguido internacionalmente como Europe’s Leading Tourist Destination, nos Corporate Travel Awards, anunciado ontem, dia 7 de Fevereiro de 2020.


Cada voto foi analisado com base num conjunto restrito de critérios mensuráveis, a fim de produzir uma lista de finalistas e potenciais vencedores. Das praias de areia branca das Maldivas aos desertos intermináveis do Dubai, passando pelos céus estrelados do Alqueva, a edição deste ano do CEO Today Corporate Travel Awards promete despertar o ‘travel bug' para as suas próximas férias e aventuras!



Para consultar a revista dos premiados de 2020, visite: http://www.corporatetravelawards.com/winners-edition





Foto: Fonte original todos os direitos reservados a https://darkskyalqueva.com
Texto:https://www.tribunaalentejo.pt

Escondida no meio da serra, Casal de São Simão é uma das mais bonitas Aldeias de Xisto

 

Um “Casal” com uma só rua. Com uma fonte que entoa a canção da água. Com uma capela que nos conta histórias e história. Com uma vereda que nos leva à praia, de águas cristalinas, mesmo ali no fundo das Fragas de São Simão. Aqui também há uma Loja e Restaurante das Aldeias do Xisto e uma Associação de moradores cujo nome se confunde com o que nos promete esta Aldeia: Refúgios de Pedra.

 


 Nesta aldeia há um novo sentir coletivo feito de pessoas que recuperaram as casas com as suas próprias mãos. São novos aldeões que vieram da cidade e que trouxeram nova vida a estas paragens. Todos os fins-de-semana, e sempre que podem, juntam-se todos nas casa uns dos outros e entreajudam-se nas refeições, nas obras, no convívio. "Que venha quem vier por bem", parecem dizer-nos. E o apelo é irresistível...

Pequena aldeia, de praticamente uma só rua, essencialmente construída em quartzito. Situa-se num dos flancos da crista quartzítica que dá origem às Fragas de São Simão e possui o templo mais antigo do concelho de Figueiró dos Vinhos.

A aldeia estende-se ao longo de uma cumeada quase paralela ao curso da Ribeira de Alge. A entrada fica no extremo mais elevado e a povoação termina onde os declives tornaram difícil a continuidade dos arruamentos.

 

Merecem destaque:

Ponte de São Simão

 
É referida como tendo uma base construtiva do período do domínio romano. O tráfego automóvel provocou alterações significativas no seu tabuleiro, que lhe alteraram a configuração primitiva. 


Casa particular

 
Uma casa, porventura uma das mais antigas da aldeia, tem gravada na face exterior da padieira a data de 1701. 


Fontanário

 
A água que provém de uma nascente situada na encosta do outro lado do vale. Está datado de 1939.

 
Ermida de São Simão

 
Data do séc. XV e localiza-se à entrada da aldeia, quase no topo do Monte de S. Simão. É dedicada a São Simão, que está no altar-mor, e a S. Judas Tadeu. Recebeu como ampliação, em 1678, a sala para a recepção de esmolas. A ermida possui uma inscrição gótica (séc. XV) com o seguinte teor "Esta capela mandou fazer João Vicente, Prior de Aguda, criado do Conde D. Fernando e foi acabada na era de 1458". Na fachada sul pode apreciar-se um vão gótico, estilo que domina na parte mais antiga do templo. No portal, a padieira tem gravada a data 1698. O alpendre, do mesmo período, possui 3 vãos de acesso (um deles tapado). O vão do lado sul possui gravada na pedra de fecho do arco a data 1675.

 
Eira e Forno

 
A eira e o forno, bem como os inúmeros pequenos socalcos que envolvem a aldeia, testemunham um passado de actividade agrícola e de práticas de auto-subsistência.

 


 
Localização:



Casal de São Simão, Figueiró dos Vinhos Como chegar: De Norte e Sul
Na A1, sair na saída 10 de Pombal, na direção de Castelo Branco pelo IC8. Passados 37km, sair em Aguda/Fato. Seguir a sinalização para o Casal de S.Simão, a 2 km.

De Espanha (A25)
Na A23, sair na saída 18 em direção a Pombal, pelo IC8. Ao fim de 71km, sair em Aguda/Fato. Seguir a sinalização para o Casal de S.Simão, a 2 km.