segunda-feira, 31 de maio de 2021

Cascais

 



A vila de Cascais surge aninhada entre Sintra, Oeiras e o Oceano Atlântico, espraiando-se por pequenas colinas e vales, desde a encosta da serra até ao litoral.

A origem do nome perde-se no tempo, mas prevê-se que tenha origem na palavra cascal, remetendo-nos para as conchas e detritos calcários de crustáceos que existiam nas imediações da pequena aldeia de pescadores que veio depois a dar o nome ao concelho.

Com o decorrer dos anos a baía de Cascais ganha destaque principalmente no período inicial dos Descobrimentos sendo ordenado por D. João II, em 1488, a construção de uma torre defensiva.

Mas o grande desenvolvimento turístico surge no final do séc. XIX quando o rei D. Luís I escolheu a baía de Cascais para sua residência de verão. Desde então o concelho tornou-se num lugar “chique” atraindo as famílias mais abastadas que construíram palacetes e vivendas, atraídos pelo clima ameno e pela reduzida pluviosidade.

Apesar da sua população ser superior a muitas cidades, Cascais continua a não querer ser cidades por motivos turísticos.





























Na linha de Cascais não faltam praias para desfrutar de um bom mergulho, por vezes o difícil mesmo é escolher….

















Curiosidades de Cascais:



* Cascais foi a primeira terra portuguesa a realizar uma experiência bem sucedida de iluminação eléctrica e a electrificar a tracção no seu ramal ferroviário.

* Pertence, também a Cascais a única ponte existente sobre o Oceano Atlântico: a ponte de Santa Marta.



E no final do dia, nada como saborear um delicioso petisco na companhia de um Gin..... a opção desta vez foi um simpático restaurante, que serve os melhores mexilhões que já provamos no nosso país.

Moules & Gin

















Como chegar:



Pode chegar pela estrada marginal de Lisboa ou de comboio. A viagem de comboio entre Lisboa e Cascais é feita sempre acompanhando o rio Tejo e as praias da costa do Estoril, sendo por isso uma viagem que vale a pena pela sua beleza cénica.

Castelo de Edimburgo

 


O Castelo de Edimburgo é a atração turística mais visitada da Escócia com mais de um milhão de visitantes por ano. Sendo um dos castelos mais importantes do Reino Unido e símbolo da cidade de Edimburgo, sobreviveu ao longo dos séculos a diversos cercos militares e é considerado um dos castelos que sofreu mais ataques no mundo.

Mandado construir no final do século XII por Malcolm III em Castle Rock depressa se expandiu uma povoação ao seu redor tornando-se num burgo real com o privilégio de poder comercializar.

Este privilégio também se deve ás ordens religiosas que foram criadas em Edimburgo e que marcaram o crescimento da cidade. A ordem dos frades Dominicanos que se vestiam de preto e a Ordem dos frades Augustinos que envergavam vestes cinzentas. Estas ordens religiosas influenciaram o crescimento e desenvolvimento da cidade.

No século XIV, com o comércio a prosperar, a cidade de Edimburgo já era conhecida pela exportação de peles e lã, através do porto de Leith, pelo comercio de gado em Cowgate e pelo comercio de cereais e feno no Grassmarket.

Ao longo dos anos Edimburgo cresceu e desenvolveu-se, ganhando cada vez mais privilégios, sendo declarada capital da Escócia no século XV. 
Por volta do ano 1500, a população de Edimburgo já era de15.000 habitantes.



Para chegarmos ao Castelo de Edimburgo temos de subir a Royal Mile, uma das avenidas mais conhecidas da cidade, que faz ligação com o Palácio de Holyroodhouse.

Situado no centro da cidade, empoleirado no topo da Castle Rock, uma rocha de 130 metros de altura com três dos seus lados protegidos por desfiladeiros, proporciona-nos uma vista magnifica de Edimburgo.

Para visitarmos o Castelo, devemos reservar algumas horas e levar roupa e sapatos confortáveis.


O que não deve perder:


Disparo do Canhão à Uma em Ponto


Esta tradição remonta a 1861 e é uma das atrações do castelo, reunindo os visitantes todos os dias (menos aos domingos) para verem o General de Artilharia disparar o canhão à uma da tarde (com pontualidade britânica).

Antigamente o canhão era disparado à uma em ponto para os marinheiros e os habitantes da cidade acertarem os seus relógios ou para aqueles que não tinham relógio saberem as horas.


Capela de Santa Margarita


Esta pequena capela situada na parte mais antiga do Castelo, foi edificada em homenagem à mãe de David I, e é o edifício mais antigo de Edimburgo.


Honours of Scotland


As Joias da Coroa são os objetos reais mais antigos do cristianismo compostos pela Coroa, a Espada do Estado e o Cetro.

Também podemos ver na exposição a “Pedra do Destino”, um dos símbolos mais valiosos da Escócia. Era nesta pedra que eram coroados os reis escoceses. A pedra foi roubada pelos Ingleses e ficou durante 700 anos em Londres, só em 1996 foi devolvida à Escócia.


Memória Nacional da Guerra da Escócia



Este edifício homenageia os que morreram nos conflitos desde a I Guerra Mundial.


Mons Meg



Um canhão do século XV que foi usado na guerra contra os ingleses durante o reinado de Jacob II da Escócia.



Prisões de guerra



Ao visitarmos esta exposição, ficamos com a noção de como viviam os prisioneiros em condições miseráveis no Castelo.


Cemitério de Cães



Um pouco fora do comum para a época, neste castelo existe um pequeno cemitério onde eram enterrados os cães do exército.




























Notas:

Sendo um dos sítios mais visitados da cidade, é de prever que as filas para adquirir os ingressos são enormes. Para evitar perder tempo compre os ingressos online antecipadamente.



Localização

Castle Hill.



Horário

De 1 de abril a 30 de setembro, das 9:30 às 18:00 horas. 

De 1 de outubro a 31 de março, das 9:30 às 17:00 horas. 


Preço


Adultos: £19,50 (€22,60). Online: £17,50 (€20,30).

Crianças de 5 a 15 anos: £11,50 (€13,40). Online: £10,50 (€12,20).

Maiores de 60 anos e desempregados: £16 (€18,60). Online: £14 (€16,30).


Transporte

A pé da High Street.


Lugares próximos



Scotch Whisky Experience (185 m) Museu Nacional da Guerra da Escócia (190 m) Câmara Obscura (200 m) Princes Street Gardens (267 m) Gladstone's Land (328 m)





Transporte



A pé da High Street.

Dunrobin Castle and Gardens




Dunrobin Castle and Gardens



Depois de nos deslumbrarmos ao longo de vários dias com a beleza natural da Escócia, pensávamos que já nada nos iria surpreender… estávamos completamente enganados! As Terras Altas do Norte, encantam pelas sua costa dramática impressionante, pelas suas aldeias, castelos e tesouros de arquitetura histórica.

 



A norte das aldeias de Golspie e Dornoch vamos descobrir o maior Castelo das Terras Altas, sendo também uma das casas mais antigas da Grã-Bretanha continuamente habitadas. Após percorrermos uma longa estrada ladeada por grandes arvores frondosas chegamos a Dunrobin Castle and Gardens, semelhante a um chateâu francês com torres cónicas, e belos jardins que se estendem para o mar. Esta impressionante residência remonta ao início de 1300, onde moraram os Condes e, mais tarde, os Duques de Sutherland, conta com 189 quartos decorados com móveis sofisticados, pinturas, tapetes e objetos de arte.

O castelo foi usado como hospital naval durante a Primeira Guerra Mundial e como internato para meninos de 1965 a 1972.

Inicialmente neste local erguia-se uma robusta fortaleza, com paredes de cerca de dois metros de espessura e teto abobadado. A partir do século XVI sofreu profundas alterações e melhoramentos. Em 1845 Sir Charles Barry transformou a fortaleza numa casa em estilo baronial escocês.

Com origens no século XVI o estilo baronial escocês baseia-se nas características dos castelos medievais, casas-torre e os castelos franceses do Renascimento e nesta altura tornou-se muito popular entre a aristocracia, principalmente depois da construção da residência da rainha Vitória em Balmoral seguir este estilo.

Charles Barry era um dos arquitetos mais procurados da época, (autor do projeto das Casas do Parlamento em Londres) projetou Dunrobin Castle com pináculos cónicos e jardins à imagem de Versalhes ( década de 1850).

Mas infelizmente o interior de Dunrobin Castle foi destruído por um grande incêndio em 1915. A reconstrução ficou a cargo de Sir Robert Lorimer, que alterou o topo da torre principal e da torre do relógio no lado norte do edifício para o estilo renascentista escocês .

Em 1963 após a morte do 5º duque, o castelo funcionou ao longo de sete anos (1965 a 1972) como colégio interno para rapazes. Em 1973 Dunrobin Castle abriu as suas portas ao publico, e até hoje a família Sutherland continua a habitar uma parte do castelo, mantendo essa área privada sem o público a poder visitar.

































A falcoaria em Dunrobin Castle


A visita ao Castelo inclui uma demonstrações de Falcoaria, a arte de caçar com aves de rapina. Com uma vertente pedagógica, ficamos a conhecer as espécies de aves que eram utilizadas para caçar na região, e as técnicas utilizadas pelos falcoeiros.