As Falésias de Moher localizam-se no lado oeste da Irlanda e a sua beleza natural atrai anualmente cerca de um milhão de visitantes. Esta formação rochosa formada à mais de 300 milhões de anos prolonga-se por oito quilómetros junto ao Oceano Atlântico. As suas rochas escarpadas ricas em formações de fósseis chegam a atingir 214 metros sobre o mar, e abrigam diversas espécies de pássaros marítimos, em especial o Puffin. Estas falésias são consideradas pelos geólogos um dos laboratórios naturais mais importantes do mundo.
O nome das Falésias de Moher derivam de um antigo forte chamado “Mothar”, que foi destruído para a construção de um farol durante as guerras contra Napoleão.
Do alto das falésias, se tiver a sorte de ir num dia ensolarado, podemos observar as ilhas de Aron e a Baía de Galway.
O tempo na Irlanda é muito instável e muda em segundos. Quando chegamos ao estacionamento estava sol e durante a visita choveu bastante. Por isso não deixe de levar uma capa da chuva e sapatos confortáveis, são imprescindíveis para aproveitar a visita ao máximo.
Pode optar por uma visita guiada, mas nós achamos que não é necessário, no centro de visitas é-nos fornecido um mapa para explorarmos o local.
Torre O’Brien
O Ponto alto da visita é a torre O’Brien que foi construída em 1835 como ponto de observação por Cornelius O ‘Brien, proprietário do terreno e descendente do Grande Rei da Irlanda.
O’Brien foi um visionário, acreditando já na altura que o turismo iria contribuir para o desenvolvimento económico da região.
A torre O’Brien situa-se aproximadamente no ponto médio das falésias, foi construída com pedra da região e é o principal ponto de observação para as falésias.
A visita ás Falésias de Moher demoram cerca de duas horas para ver o essencial, mas se quiser explorar a região, existem muitos trilhos.
No centro de visitantes tem disponível restaurante e café.
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